A Wilson Sons adquiriu uma participação minoritária na startup israelense Docktech, juntamente com um acordo de exclusividade comercial para usar a tecnologia marítima da empresa para monitorar o cais e a profundidade da hidrovia nos portos brasileiros.
Com a tecnologia dupla digital desenvolvida pela Docktech e, por meio dos dados coletados por sua frota de 80 rebocadores, o operador brasileiro de logística portuária e marítima poderá entender o comportamento do assoreamento nas áreas portuárias, prevendo como determinados fatores afetam as condições de navegação e segurança.
Márcio Castro, diretor executivo da unidade de negócios de rebocadores da Wilson Sons, afirma: “A infraestrutura portuária mundial ainda não oferece instrumentos capazes de determinar com precisão a real profundidade dos canais de acesso aos portos e berços.
“Com a solução Docktech, é possível fazer essa medição com mais precisão e, assim, evitar a subutilização da capacidade de carga dos navios, além do desperdício de recursos de dragagem.”
A tecnologia já está rodando nos portos de Santos e Rio Grande, enquanto o plano é implantar a solução nas próximas semanas nos portos do Rio de Janeiro, Açu e Vitória antes de expandi-la para todas as localidades onde a Wilson Sons atua.
No sistema, os rebocadores irão coletar e processar dados batimétricos (medição de profundidade) dos portos onde operam e, por meio do algoritmo Docktech, monitorar em tempo real a profundidade dos berços e dos acessos hidroviários.
No ano passado, a empresa também adquiriu uma participação na AIDrivers, especializada no desenvolvimento de sistemas de mobilidade autônoma para equipamentos portuários pesados.
Eduardo Valença, gerente comercial da divisão de rebocadores da Wilson Sons, afirma: “Este marco é mais um passo para a empresa se tornar uma referência no fornecimento de soluções para a otimização da infraestrutura marítima e portuária local. E outras startups permanecem em nosso radar. ”
“Guru da comida. Fanático por bacon. Apaixonado por tv. Especialista em zumbis. Aficionado freelance da cultura pop.”