O operador brasileiro de portos e logística marítima poderá, por meio da tecnologia digital dual desenvolvida pela Docktech e por meio de dados coletados por sua frota de 80 rebocadores, entender o comportamento do assoreamento nas áreas portuárias e prever como certos fatores afetarão a navegação e condições de segurança.
“A infraestrutura portuária ao redor do mundo ainda não oferece ferramentas capazes de determinar com precisão a verdadeira profundidade dos canais de acesso aos portos e docas”, disse Marcio Castro, diretor executivo da unidade de negócios de rebocadores da Wilson Sons. “Com a solução Docktech, é possível tornar essa medição mais precisa, evitando a exploração inadequada da capacidade de carga dos navios, além do desperdício de recursos de dragagem.”
As locomotivas irão coletar e processar dados batimétricos (medidor de profundidade) de seus portos e, usando o algoritmo da Docktech, monitorarão a profundidade dos píeres e o acesso às hidrovias em tempo real.
A tecnologia já está operando nos portos de Santos e Rio Grande, enquanto o plano é implantar a solução nas próximas semanas nos portos do Rio de Janeiro, Aco e Vitória antes de expandi-la para incluir todas as localidades onde a Wilson Sons atua .
No ano passado, a empresa também adquiriu uma participação na AIDrivers, especializada no desenvolvimento de sistemas de mobilidade autônoma para equipamentos portuários pesados.