SÃO PAULO, 22 Jun (Reuters) – A Volkswagen AG (VOWG_p.DE) deve cortar horas de trabalho e salários em sua fábrica de São Bernardo do Campo, no Brasil, enquanto enfrenta a falta de autopeças e componentes eletrônicos para montar seus veículos.
O sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo disse na quarta-feira que concordou com um plano para a montadora alemã reduzir as horas de trabalho em 24% e os salários em 12% a partir do próximo mês.
Segundo o sindicato, o acordo entrará em vigor a partir de 7 de julho, quando os trabalhadores devem voltar de uma paralisação de 10 dias.
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Em comunicado à Reuters, a unidade brasileira da Volkswagen confirmou que adotará “novas medidas para flexibilizar a mão de obra da unidade de São Bernardo do Campo durante o mês de julho por falta de componentes”.
O sindicato disse que a medida será reavaliada mensalmente e que seu fim dependerá da normalização do fornecimento de autopeças. Wellington Damasceno, um funcionário do sindicato, disse que a medida foi negociada como uma alternativa à paralisação de um turno inteiro.
A Volkswagen tem cerca de 8.200 funcionários em sua fábrica de São Bernardo do Campo, perto de São Paulo, com 4.500 deles trabalhando na linha de montagem.
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Reportagem de Alberto Alerigi Jr.; reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier; escrita de Gabriel Araújo; Edição de Sam Holmes
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