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Fábrica da Volkswagen é vista em São Bernardo do Campo, estado de São Paulo, Brasil 24 de setembro de 2020. REUTERS/Amanda Perobelli//File Photo
SÃO PAULO, 22 Jun (Reuters) – A Volkswagen AG (VOWG_p.DE) deve cortar horas de trabalho e salários em sua fábrica de São Bernardo do Campo, no Brasil, enquanto enfrenta a falta de autopeças e componentes eletrônicos para montar seus veículos.
O sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo disse na quarta-feira que concordou com um plano para a montadora alemã reduzir as horas de trabalho em 24% e os salários em 12% a partir do próximo mês.
Segundo o sindicato, o acordo entrará em vigor a partir de 7 de julho, quando os trabalhadores devem voltar de uma paralisação de 10 dias.
Em comunicado à Reuters, a unidade brasileira da Volkswagen confirmou que adotará “novas medidas para flexibilizar a mão de obra da unidade de São Bernardo do Campo durante o mês de julho por falta de componentes”.
O sindicato disse que a medida será reavaliada mensalmente e que seu fim dependerá da normalização do fornecimento de autopeças. Wellington Damasceno, um funcionário do sindicato, disse que a medida foi negociada como uma alternativa à paralisação de um turno inteiro.
A Volkswagen tem cerca de 8.200 funcionários em sua fábrica de São Bernardo do Campo, perto de São Paulo, com 4.500 deles trabalhando na linha de montagem.
Reportagem de Alberto Alerigi Jr.; reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier; escrita de Gabriel Araújo; Edição de Sam Holmes
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