A empresa disse que a decisão foi tomada porque reconheceu que a exploração nessas áreas dependia de consentimento prévio e regulamentação adequada, publicação irmã Mining News Brasil (NMB) relatado.
O NMB disse que a decisão veio em meio a um debate no Supremo Tribunal Federal do Brasil sobre a constitucionalidade da data limite de 5 de outubro de 1988 para as reivindicações de terras indígenas.
“O reconhecimento do FPIC [free, prior and informed consent] é fundamental atender aos direitos das populações indígenas de determinar seu próprio desenvolvimento e ao direito de exercer a autodeterminação diante das decisões que afetam seus territórios ”, afirmou a Vale em nota traduzida.
A mineradora disse que não realiza atualmente nenhuma pesquisa mineral ou atividades de mineração em terras indígenas no Brasil.
Ela devolveu 89 títulos em 2020 e agora devolveria os 15 restantes nas terras dos Xikrin do Cateté, no estado do Pará, informou o NMB.
A Vale teve um relacionamento fraturado com o povo Xikrin e foi condenada a pagar milhões em danos ambientais e de saúde em 2018 pelo impacto de suas operações de níquel em Onca Puma.
“[Vale] reitera seu respeito aos povos indígenas e sua total disposição para resolver essa polêmica com o Povo Xikrin de Cateté ”, afirma a empresa em seu site.
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