UMA Seleção brasileira tem grande lista de ausências para a partida contra a Venezuela, nesta sexta-feira, às 21h30, no Morumbi, em duelo válido pela terceira rodada do Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. O técnico Tite já fez seis cortes no time e também não poderá contar com Neymar, que tenta se recuperar de uma lesão para a partida contra o Uruguai na próxima terça-feira.
Apesar de referir as dificuldades trazidas por estes problemas, Tite considerou que as ausências podem dar lugar a novos jogadores ganharem espaço na selecção.
– São desafios que todas as equipes enfrentaram. Essa convocação teve um número maior do que realmente acontece, seja por lesão ou por problema com Covid-19. Eu quero olhar para esse lado real também. Oportunidades surgem. Assim como o Pedro foi convocado em algum momento, vou exemplificar, e o Richarlison veio e se fez valer. Não queremos que problemas com lesões aconteçam, mas também há outra oportunidade para um atleta de alto nível vir e se apresentar.
Para esses dois jogos, Tite perdeu os defensores Rodrigo Caio e Éder Militão, os volantes Fabinho e Casemiro, a meia Philippe Coutinho, além do lateral direito Gabriel Boy, que estava treinando com o grupo, mas esta quinta-feira testou positivo para Covid-19. Eles foram convocados para seus lugares Diego Carlos, Felipe, Allan, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá. É possível que um lateral-direito ainda seja convocado para a posição de menino.
Tite, técnico da Seleção Brasileira, em entrevista coletiva – Foto: Reprodução
Tite também anunciou que o goleiro do Manchester City Ederson entrará no lugar de Weverton, que jogou nas últimas duas partidas, portanto, Alisson do Liverpool está no banco.
O Brasil irá a campo com: Ederson, Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi; Allan, Douglas Luiz e Everton Ribeiro; Gabriel Jesus, Roberto Firmino e Richarlison.
Na entrevista coletiva desta quinta-feira, Tite explicou a posição de Roberto Firmino. Sem Neymar, o atacante do Liverpool terá mais liberdade para sair da área e ajudar a construir jogadas.
– O posicionamento em relação a Richarlison é “9”. Firmino será um jogador mais livre, mais arco do que flecha, ao contrário do outro jogo, será mais articulado. Também não quero entrar em mais detalhes. Em termos de estratégia, procuramos preservar algumas informações, assim como cuidamos do adversário, ele cuida de nós.
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Depois de vencer Bolívia e Peru nas primeiras rodadas, o Brasil lidera as eliminatórias com seis pontos, à frente da Argentina no saldo de gols.
Veja outros trechos da coletiva de imprensa de Tite:
Risco de contágio de Covid-19
– O médico colocou o que foi feito hoje. Isso irá acelerar outros testes. Enquanto isso, não há problema em irmos para o jogo. A grosso modo, a informação que nos foi dada – para todos os atletas e comissão técnica – foi essa.
– Estudamos e desenvolvemos uma solução sustentada. O que é uma saída sustentada? É um termo específico. É o quanto você faz essa iniciação com a goleira e ela tem essa busca. Qual é a ideia de brincar? A ideia de proporcionar melhores condições para que os jogadores da frente recebam uma bola mais limpa, e não uma bola tão disputada. Ao mesmo tempo, você está em risco. Se você perder a bola em uma zona de risco e segurança, o que fazemos? Predominantemente um movimento de bola, mas uma saída lateral. Preferencialmente. Ele permite que você sustente se perder a posse de bola.
Se o Neymar voltar, o Pedro vai sair?
– Penso exclusivamente no jogo da Venezuela. Pense no próximo, pense no seu dia. Estou muito feliz, gosto muito do Pedro. Abel já estava colocando – e eu agradeço – sua impressionante qualidade de acabamento. Ele foi convocado conosco, sofreu o problema de uma torção no joelho, Richarlison veio, assumiu. Ele está envolvido aqui, está treinando bem novamente. Ele é um grande jogador e com certeza vai nos ajudar no jogo contra a Venezuela.
Falta de jogos contra europeus
– Ouviremos todos os argumentos possíveis e não chegaremos a lugar nenhum. Pela impossibilidade de enfrentar. Só seguimos projetando porque quase não existe possibilidade, a menos que seja perto da Copa. Estamos sempre relativizando a América do Sul e nosso nível de confrontação, relativizando os europeus. Essa possibilidade desses amistosos tornou-se ainda menor com a Liga das Nações. A programação ficou ainda mais apertada. Eu não sei.
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