O Sri Lanka anunciou hoje, sábado, a proibição da burca e o fechamento de mais de mil escolas islâmicas no país. De acordo com a Associated Press.
“A burca tem um impacto direto na segurança nacional”, disse o ministro da Segurança Pública, Sarath Weerasikara, sobre o vestido usado por algumas mulheres muçulmanas.
Ele acrescentou: “É um sinal do extremismo religioso que surgiu recentemente. Definitivamente iremos bani-lo.”
Weerasekara disse que assinou um documento na sexta-feira submetendo o procedimento da burca ao gabinete para aprovação. Ele também mencionou o fechamento de escolas islâmicas, apontando que elas não aderem à política nacional de educação, disse ele Reuters.
De acordo com o Departamento de Estado dos EUA 2018 Relatório sobre liberdade religiosa internacional no Sri Lanka, O país insular no sul da Ásia reconhece oficialmente quatro religiões: budismo, islamismo, hinduísmo e cristianismo.
O país tem uma população de 9,7% de muçulmanos, em comparação com 70,2% de budistas, 12,6% de hindus e 7,4% de cristãos.
O relatório afirma que funcionários do governo no Sri Lanka praticaram “discriminação sistemática contra minorias religiosas, especialmente muçulmanos e convertidos a grupos cristãos” livres (não denominacionais e evangélicos).
A última vez que a burca foi proibida no Sri Lanka foi em 2019, depois que militantes islâmicos mataram mais de 250 pessoas após bombardear igrejas e hotéis, de acordo com a Reuters.
Outros países também proibiram o uso de burca nos últimos anos, incluindo: Suíça E a Dinamarca.
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