Ana Da Silva, natural de Ribeirão das Neves, Brasil, começou no arremesso de peso há sete anos. Logo após o início de sua carreira, ela conquistou três campeonatos nacionais e foi convidada a disputar o Mundial Sub-20 de 2016.
Ela se mudou para Barton Community College e se tornou duas vezes campeã nacional da NJCAA também no arremesso de peso. Agora, a arremessadora de peso júnior Ana Da Silva fez sua estreia na D1 este ano na Geórgia, e sua lista de elogios continua a crescer, pois ela ficou em sétimo lugar mais recentemente no campeonato indoor da NCAA em arremesso de peso.
Antes de pegar uma chance, Da Silva era uma estudante em tempo integral que buscava uma bolsa de estudos para a faculdade com base em seus estudos, mas não conseguiu obter uma. Foi quando se mudou para uma escola pública de sua cidade natal que entrou em contato com uma professora envolvida no atletismo.
Da Silva foi recrutada para a equipe de atletismo de sua escola e inicialmente fez multis, eventos que combinam vários eventos em um, por cerca de dois anos.
“Então eu tenho jogado tiro nos últimos sete anos, e fiz multis por dois anos, mas não funcionou bem …” disse Da Silva. “Eu ainda estava pesado, então passei mais tempo apenas com tiro.”
O sucesso do ensino médio de Da Silva a levou a ser convidada para os Estados Unidos por várias faculdades, incluindo universidades D1, mas ela não pôde comparecer. No entanto, Da Silva deu um salto de fé e participou de Barton em Great Bend, Kansas.
Da Silva aproveitou seu tempo em Barton e atribuiu à faculdade comunitária por ajudá-la a crescer desde cedo como atleta e pessoa por ter sua rede com uma pequena comunidade.
Mas Da Silva sempre teve aspirações mais altas. “Se eu trabalhar duro, sinto que posso competir contra os melhores do país”, disse Da Silva.
Depois que ela se formou na faculdade de dois anos, Da Silva estava preocupada se ela encontraria o treinador de arremesso certo para ela.
“Para arremessar, é muito difícil encontrar um bom treinador e eu estava conversando com tantas escolas, eu superei”, mas depois de entrar em contato com o treinador de arremessos da Geórgia, Don Babbitt, ela ficou impressionada. “Escolhi a Geórgia por causa dos acadêmicos, mas também por causa do treinador Babbitt”, disse ela.
Enquanto na Geórgia, Da Silva diz que seu recorde pessoal melhorou 1,43 cm e credita Babbitt pela melhora “Eu realmente confio no que ele está fazendo, e para mim é difícil confiar em alguém com pista”, disse Da Silva, faz sentido, tudo o que ele me pede para fazer há uma razão por trás disso.”
Sua carreira como atleta D1 começou este ano com a temporada indoor e ela causou uma forte primeira impressão para os Bulldogs. Em seu primeiro encontro do ano, Silva conseguiu um arremesso de 54 pés, o sétimo melhor do país na época e um recorde escolar. Da Silva continuou a quebrar recordes e vencer eventos.
Em 16 de abril, Da Silva quebrou um recorde de 22 anos no arremesso de peso com um arremesso de 57 pés, 7 1/2 polegadas.
Quanto à carreira pós-faculdade, Da Silva diz que está vivendo um dia de cada vez. “Eu apenas tento viver o dia a dia. Vou ficar com a pista, mas mesmo que não dê certo, vou ficar com o meu diploma”, disse Da Silva, formado em ciências do exercício e do esporte.
Ela disse que é grata por ser uma estudante-atleta nos Estados Unidos e, em particular, se sente confortável na Geórgia.
Estar nos Estados Unidos também a ajudou a encontrar um equilíbrio para focar nos estudos e no atletismo, algo que ela lutou para fazer no Brasil. Ela aconselha qualquer estudante-atleta internacional que, embora seja difícil sair de casa, muitas vezes é um passo necessário para atingir os objetivos.
Com o Brasil não investindo tanto dinheiro em esportes, Da Silva disse que é mais fácil focar no atletismo enquanto estiver nos EUA
“Vale muito a pena porque se você tem um sonho, você só precisa ir atrás dele porque ninguém vai te pegar e te dar o seu sonho”, disse Da Silva. “Você precisa lutar todos os dias por algo que você realmente quer.”