A Rússia iniciou oficialmente neste sábado (5) o programa de imunização em massa contra a Covid, mesmo sem a conclusão dos testes da vacina Sputnik.
Na madrugada deste sábado, 5 mil russos se inscreveram para receber a vacina do Sputnik, mesmo dia em que o país bateu mais um recorde de novos casos de Covid.
Os primeiros a serem imunizados serão professores, profissionais de saúde e assistentes sociais em 70 centros de vacinação em Moscou.
A enfermeira Natalia disse que decidiu tomar a vacina para proteger parentes.
Por enquanto, pessoas com mais de 60 anos, portadores de doenças crônicas e gestantes não participarão da campanha.
O presidente russo, Vladimir Putin, deu ordem de início da vacinação na quarta-feira (2), logo após a aprovação da vacina pela Pfizer e BioNTech no Reino Unido.
Em agosto, a Rússia havia se tornado o primeiro país a aprovar o registro de uma vacina anti-Covid, antes mesmo do início da terceira fase de testes, o que gerou enorme desconfiança da comunidade científica internacional. E no mês passado, pesquisadores russos divulgaram uma análise provisória dos dados dessa fase final. Eles dizem que a vacina provou ser 95% eficaz.
Nos demais países europeus, também há expectativa de vacinação, que deve começar em janeiro. Mas antes de o plano entrar em ação, as autoridades têm outra preocupação: as festas de fim de ano.
Em Portugal, o governo renovou o estado de emergência por mais 15 dias e anunciou regras rígidas para a passagem de ano, sem festas abertas ao público ou circulação entre cidades.
As autoridades afirmam ainda que as medidas preventivas básicas vão continuar até que 70% dos portugueses sejam vacinados, o que deve acontecer até meados do próximo ano.
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