Anteriormente, dados da Universidade Johns Hopkins mostraram que o número global de mortes pelo vírus ultrapassou 6 milhões de pessoas. O Brasil é uma das nações mais atingidas, com mais de 650.000 mortes confirmadas, a segunda maior depois dos Estados Unidos.
No Distrito Federal, onde fica a capital Brasília, as autoridades decidiram que o uso de máscaras é obrigatório apenas em ambientes fechados. A mídia local diz que São Paulo dará o mesmo passo na quarta-feira. Algumas cidades de Santa Catarina, estado do sul do Brasil, deixaram de exigir o uso de máscaras na semana passada.
A campanha de vacinação do Brasil tem sido bem sucedida e as taxas de contaminação e o número de mortes do país têm caído consistentemente. Mais de 150 milhões de pessoas, todas acima de 5 anos, já foram totalmente vacinadas contra a COVID-19 no país.
A chegada da variante omicron fez os contágios dispararem novamente entre o final do ano passado e o início de fevereiro, mas os números estão caindo constantemente.
Denise Garrett, vice-presidente do Sabin Vaccine Institute, que defende a expansão do acesso global a vacinas, concorda que as máscaras podem ser opcionais ao ar livre, mas acredita que as pessoas devem pensar nos riscos de fazer isso em meio a reuniões e dentro de casa.
“O objetivo agora é retardar a transmissão viral o máximo possível para evitar o nascimento de novas variantes”, disse Garrett à Associated Press por telefone. “O uso de máscaras é uma forma muito eficaz, com alta relação custo-benefício para conseguir isso.”
O Rio teve seu recorde de casos em 10 de janeiro, com mais de 33.000 pessoas testando positivo. O secretário de Saúde da cidade, Daniel Soranz, disse que a taxa atual de casos positivos é a menor desde que a pandemia atingiu o Brasil em março de 2020.
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