À medida que o verão se transformava em outono, as condições climáticas mudaram rapidamente. As chuvas diminuíram rapidamente em meados de março na região central do Brasil, com apenas aguaceiros isolados no resto do mês. Em contraste, as frentes frias que se deslocam do norte da Argentina para o sul do Brasil pararam, dando um rápido impulso à umidade do solo que continuou até abril e maio.
De volta ao norte, as chuvas minguantes basicamente pararam em meados de abril, mais de duas semanas antes do fim médio da estação chuvosa que ocorre nos primeiros dias de maio. O milho em Mato Grosso e Goiás estava principalmente nos estágios de desenvolvimento tardio e polinização inicial quando as chuvas pararam, embora a umidade do solo estivesse caindo antes desse ponto. A safra no Brasil central precisou passar a maior parte da temporada contando com as reservas do subsolo, que eram abundantes, enquanto enfrentava temperaturas rotineiramente entre 30 e 30 graus Celsius (entre 80 e 90 Fahrenheit).
No sul, não foi assim. Eventos frequentes de precipitação e temperaturas mais baixas moderaram a umidade ou o estresse térmico durante grande parte da temporada, embora as temperaturas fossem um pouco frias demais para algumas áreas. Em meados de maio e novamente no início de junho, havia riscos de geadas nos estados do sul. Essa é uma preocupação típica durante um evento La Nina e ocorreu no início deste ano, enquanto o milho estava polinizando e no início do enchimento de grãos. Algumas das colheitas ainda não atingiram a polinização antes do primeiro evento. Felizmente para os produtores de lá, o frio foi limitado nas áreas produtoras de milho. Embora o impacto ainda esteja sendo determinado e não seja conhecido até que mais colheitas estejam, é provável que as geadas tenham sido localizadas e limitadas.
Assim como na primeira safra da soja, houve uma grande diferença do sul para o norte, onde as condições climáticas eram favoráveis e desfavoráveis. Acontece que essas condições foram completamente invertidas de uma temporada para a outra. As áreas centrais de cultivo apresentaram bom clima para a safra de soja, mas condições ruins para a safra de milho safrinha. As regiões do sul tinham condições precárias para o cultivo de soja, mas compensavam com boas condições para o cultivo de safrinha.
O clima pode ter sido desfavorável para a safra nas áreas de maior produção da região central do Brasil, mas as condições climáticas no Brasil em 2022 não estão nem perto das más condições da safra do ano passado, quando toda a região secou e sofreu três eventos separados de geadas generalizadas. Conforme relatado pelo Farmdoc Daily, a Conab espera que os rendimentos no Brasil sejam cerca de 30% maiores do que em 2021. Um aumento de cerca de 10% na área plantada também ajudará nos maiores valores de produção. https://farmdocdaily.illinois.edu/…
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