SÃO PAULO, 4 de setembro (Reuters) – A agência reguladora de saúde federal do Brasil, Anvisa, suspendeu no sábado o uso de mais de 12 milhões de doses da vacina COVID-19 desenvolvida pela chinesa Sinovac Biotech Ltd (SVA.O) que eram produzidas em planta não autorizada. disse em um comunicado.
A Anvisa disse ter alertado nesta sexta-feira pelo instituto do Butantan, de São Paulo, centro biomédico que tem parceria com a Sinovac para preencher e finalizar localmente as vacinas, que 25 lotes, ou 12,1 milhões de doses, enviados ao Brasil foram feitos na planta.
“A unidade fabril … não foi fiscalizada e não foi homologada pela Anvisa na autorização de uso emergencial da referida vacina”, afirmou o órgão regulador. A proibição foi “uma medida de precaução para evitar a exposição da população a possíveis riscos iminentes”, acrescentou.
O Butantan disse ainda à Anvisa que outros 17 lotes, totalizando 9 milhões de doses, foram produzidos na mesma fábrica e estão a caminho do Brasil, informou o órgão regulador.
Durante a proibição de 90 dias, a Anvisa buscará fiscalizar a fábrica e saber mais sobre a segurança do processo de fabricação, informou.
Durante o lançamento da vacina no Brasil no início deste ano, a grande maioria das vacinas administradas era de Sinovac. Desde então, mais fotos de outros fabricantes estão online.
O Brasil relatou no sábado 21.804 novos casos de coronavírus e 692 mortes por COVID-19.
Reportagem de Gabriel Stargardter; Edição de Richard Chang
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