Houve uma reação mista no Brasil às propostas de renomear o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em homenagem a Pelé.
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio deu sinal verde e nesta semana o governador do Rio de Janeiro Claudio Castro deve tomar a decisão final sobre a mudança do nome para “Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé”.
Isso incluiria o nome de batismo da estrela e também seu apelido carinhoso de “Rei Pelé”.
Embora amplamente conhecido como Maracanã, o estádio leva oficialmente o nome do jornalista Mário Filho, que havia sido um forte defensor de sua construção.
Construída para a Copa do Mundo FIFA de 1950, quando mais de 200.000 pessoas compareceram à partida final, ela sediou partidas da Copa do Mundo de 2014 e também foi o cenário da vitória dramática do Brasil na final do futebol olímpico masculino de 2016 e nas cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos.
O neto de Filho, Mário Neto, reclamou que não houve nenhuma consulta antes da decisão de renomear o estádio.
Ele disse O Globo News Jornal: “Essa notícia me impactou. Fiquei chateado. Eles não sabem nada sobre o Mário Filho.
“Há deputados lá que, se perguntados sobre quem foi meu avô, não saberiam o que responder.”
Pelé, que completou 80 anos em outubro passado, marcou o milésimo gol de sua carreira no Maracanã em 1969 enquanto jogava pelo Santos, e fez sua última partida pelo Brasil no mesmo estádio há 50 anos.
O ex-companheiro de Pelé, Gerson, classificou a mudança de nome como “absurda” em comentários em seu Você tubo canal.
“Por que as pessoas não dão o nome dele ao Santos?” Perguntou Gerson.
Um estádio em Maceió, no Nordeste do país, já é batizado de “Rei Pelé” em homenagem ao triunfo de Pelé na Copa do Mundo de 1970.
Se a mudança de nome do Maracanã for aprovada, acontecerá apenas três meses após a decisão de renomear o Estádio San Paolo de Napoli após o falecido Diego Maradona.
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