BRASÍLIA, 6 de janeiro (Reuters) – A produção industrial brasileira recuou 0,2% em novembro, ante projeções de ligeiro crescimento, marcando a sexta queda mensal consecutiva e evidenciando a persistente fraqueza do setor.
O Brasil, que está em uma recessão técnica e luta contra uma inflação de dois dígitos, viu um aumento acentuado nos custos dos empréstimos que afetam empresas e consumidores.
A mediana da estimativa para a produção industrial em novembro, em pesquisa da Reuters com economistas, é de alta de 0,1%.
A agência de estatísticas do governo IBGE disse na quinta-feira que a queda anual em novembro foi de 4,4%, mais do que a queda de 4,2% prevista em uma pesquisa da Reuters.
A produção industrial ainda está 4,3% abaixo do nível de fevereiro de 2020, antes que a pandemia de COVID-19 começasse a afetar severamente a atividade econômica, disse o IBGE.
Dos 26 setores pesquisados, 12 registraram queda na produção em novembro, com borracha e produtos plásticos (-4,8%) e metalurgia básica (-3,0%) entre as maiores perdas.
Por outro lado, a produção de automóveis e autopeças cresceu 2,9%, primeiro resultado positivo desde abril de 2021, informou o IBGE.
Entre as quatro amplas categorias pesquisadas, a produção de bens de capital recuou 3,0% no mês, enquanto a de bens duráveis cresceu 0,5%. Bens não duráveis e bens intermediários mostraram estabilidade.
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Reportagem de Marcela Ayres; Edição de Alexander Smith
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