Procurador-geral do Brasil minimiza risco de eleição contestada

O procurador-geral do Brasil, Augusto Aras, posa para foto durante entrevista à Reuters em Brasília, Brasil, 20 de maio de 2022. Foto tirada em 20 de maio de 2022. REUTERS/Adriano Machado/File Photo

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BRASÍLIA, 9 Ago (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro provavelmente não contestará o resultado das eleições de outubro, disse o principal promotor público do Brasil nesta terça-feira, minimizando os temores de líderes empresariais, diplomatas e políticos sobre a retórica antidemocrática do presidente.

O procurador-geral Augusto Aras disse aos jornalistas que a recusa em aceitar a derrota eleitoral seria “uma afronta à democracia”, mas acrescentou: “Não estou preocupado com isso. As instituições brasileiras estão comprometidas com a democracia”.

O presidente de extrema direita criticou repetidamente as urnas eletrônicas do Brasil como abertas a fraudes, sem provas. Suas reivindicações levantaram temores de que ele esteja preparando o terreno para se recusar a ceder se for derrotado em outubro por seu rival de esquerda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de opinião.

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Aras disse estar confiante de que, se Bolsonaro for derrotado na votação de outubro, um novo presidente tomará posse no ano que vem.

“Quero acreditar que em 1º de janeiro o presidente não tentará ficar no palácio presidencial, porque isso seria uma afronta à democracia”, disse Aras.

Aras, que foi indicado por Bolsonaro quando assumiu o cargo em 2019, disse que não cabe ao Judiciário especular, mas trabalhar com provas de ilegalidades.

Questionado sobre as urnas eletrônicas que Bolsonaro questionou, Aras disse que elas acabaram com a fraude eleitoral no Brasil desde que foram adotadas em 1997.

Mas ele acrescentou que o sistema está aberto a melhorias e mudanças podem ser introduzidas para as eleições de 2026, incluindo mais participação da sociedade civil e instituições estatais no monitoramento da votação, como Bolsonaro pediu.

“Precisamos preservar a legitimidade do processo eleitoral”, disse Aras.

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Reportagem de Anthony Boadle, edição de Rosalba O’Brien

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