LIMA, 6 de janeiro (Reuters) – O Peru, que tem uma das taxas de mortalidade COVID-19 mais altas do mundo por número de habitantes, aumentou seu nível de alerta de pandemia em várias cidades e apertou algumas restrições devido a uma terceira onda de infecções causada pela disseminação da variante Omicron.
O ministro da Saúde, Hernando Cevallos, disse que cerca de 24 províncias, incluindo Lima, passaram de alerta “moderado” para “alto”, já que o número médio de casos diários aumentou 25% em relação à semana anterior.
Entre as restrições estavam um toque de recolher estendido das 23h às 5h, três horas a mais que o toque de recolher anterior, e limites de capacidade mais rígidos em shopping centers, bancos e restaurantes, disse Cevallos.
O aumento das restrições ocorre em meio a sinais de que os países da América Latina estão entrando em outra onda de infecções por COVID-19, apesar da América do Sul ser a região mais vacinada do mundo.
“Estamos em um nível de infecções que está aumentando cada vez mais rapidamente”, disse Cevallos em entrevista coletiva. O ministro disse que em Lima, onde vive cerca de um terço do país, “a Omicron é o destaque (variante)”, causando metade dos novos casos.
Cevallos disse ainda que apesar do aumento das infecções, o número de mortes no país só aumentou moderadamente e que a maioria das mortes ocorreu entre os não vacinados.
Cerca de 80% da população elegível do Peru recebeu duas doses da vacina COVID-19. Até terça-feira, de acordo com a atualização mais recente do ministério da saúde, o país registrou um número total de 2,3 milhões de infecções por COVID-19 e 202.904 mortes.
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Reportagem de Marco Aquino; Escrita por Kylie Madry; Edição de Javier Leira e Marguerita Choy
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