Três pessoas continuam desaparecidas, mas os esforços de resgate foram interrompidos na noite de sábado devido à “falta de iluminação natural” no Lago de Furnas, em Capitólio. Eles serão retomados no domingo, às 5 horas locais, disse Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
Aihara disse que 23 das 32 pessoas que foram tratadas na Santa Casa de Capitólio com ferimentos leves receberam alta, enquanto outras duas foram tratadas na Santa Casa do município de Piumhi com fraturas expostas.
Os esforços de resgate continuarão pelo menos até segunda-feira, disse Aihara, acrescentando que situações como as vítimas presas sob a rocha podem prolongar a duração do trabalho.
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro disse que a Marinha implantou uma equipe de força de socorro para se juntar aos esforços de busca e resgate.
O estado de Minas Gerais, uma área sem litoral no sudeste do Brasil, tem sofrido recentemente com fortes chuvas. Na sexta-feira, o Instituto Nacional de Meteorologia divulgou avisos vermelhos para Minas Gerais, projetando mais de 100 milímetros de chuva por dia durante pelo menos quatro dias, informou a mídia estatal Agência Brasil.
Foram as fortes chuvas que fizeram com que a rocha se soltasse no Lago de Furnas, segundo Romeu Zema, governador de Minas Gerais.
“Sou solidário com as famílias neste momento difícil”, escreveu Zema no Twitter. “Continuaremos a agir para fornecer a proteção e o suporte necessários.”
Um vídeo que foi postado nas redes sociais mostrava turistas em outras embarcações da Lagoa das Furnas gritando “sai daí” pouco antes de a pedra cair.
