SÃO PAULO, 28 de julho (Reuters) – A mais jovem medalhista olímpica do Brasil, Rayssa Leal, chegou em casa na quarta-feira para encontrar um advogado que ela não conhecia que tinha registrado seu apelido porque estava preocupada que empresários inescrupulosos pudessem tirar vantagem do garoto de 13 anos skatista.
Flavia Penido disse que se inscreveu para registrar o apelido de ‘Fada’ dado a Leal, que conquistou a medalha de prata em Tóquio na categoria rua.
Penido acompanhou a atuação de Leal que encantou o Brasil na madrugada desta segunda-feira e logo após consultou as autoridades nacionais de marcas para saber se alguém havia registrado o nome para roupas ou equipamentos de skate.
Quando nada apareceu, ela tomou medidas para registrar o nome em nome da garota.
“Às vezes é preciso tomar decisões rápidas”, disse Penido no Twitter.
“O interesse obviamente não é econômico, mas sim para preservar os eventuais direitos da Rayssa e mostrar a importância de sempre ter o marketing e o direito trabalhando em conjunto”.
Penido disse que estava cedendo os direitos ao atleta. A família de Leal não respondeu imediatamente aos e-mails solicitando comentários.
Leal ganhou o apelido quando um vídeo dela realizando manobras de skate em um traje de fada se tornou viral em 2015, depois de ser compartilhado pelo superastro do skate Tony Hawk.
Sua popularidade explodiu nas horas após sua vitória, com Leal adicionando milhões de seguidores no Twitter após sua aparição no pódio.
Reportagem de Andrew Downie Edição de Toby Davis
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