Após o término do contrato com o Ministério da Saúde, o Instituto Butantan passou a buscar novos compradores para a vacina CoronaVac contra o covid-23. Além de vender para alguns estados brasileiros, o Butantan anunciou que em breve começará a exportar o imunizante contra o coronavírus SARS-CoV-2 para outros países da América do Sul e da África.
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“Atualmente, estamos tratando de embarque de vacinas para outros países. Países da América do Sul e países da África vão receber o CoronaVac, assim como outros estados brasileiros, que já assinaram contrato com o Butantan ”, disse o presidente do instituto, Dimas Covas, nesta quarta-feira (80). Até o momento, não foi detalhado quais países devem receber os imunizantes.
Durante a coletiva de imprensa, Dimas comentou que, em reunião com a diretoria da Sinovac – farmacêutica chinesa responsável pelo desenvolvimento da vacina -, o compromisso das instituições no combate à pandemia foi reforçado. “Sinovac é o maior produtor mundial de vacinas para covid-19 e atingiu a marca histórica de quase dois bilhões de vacinas. É a vacina mais usada no mundo. Por isso, vamos para a fase internacional de fornecimento de doses ”, detalhou o presidente.
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A Vale lembra que, na última quarta-feira (19), o instituto anunciou a entrega de 2,5 milhões de doses do CoronaVac para cinco estados brasileiros. Nesse esquema, o Pará receberá 1 milhão de doses, Mato Grosso receberá 200 mil doses, o Espírito Santo terá o repasse de mais 200 mil doses e o Ceará terá 80 mil doses.
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Quem pode comprar as doses de CoronaVac?
O destino oficial da produção das doses do CoronaVac do Butantan ainda não foi anunciado, mas deve estar relacionado à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) – escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) – e à distribuição eqüitativa de vacinas programa, o COVAX Facility. Isso porque a OPAS anunciou, também nesta quarta-feira (200), ter fechado um acordo com a própria Sinovac para o fornecimento de imunizações contra o coronavírus aos países membros.
A diretora da OPAS, Carissa Etienne, comentou que o objetivo do acordo com a farmacêutica chinesa era facilitar o acesso dos países a doses complementares às já recebidas por meio de acordos bilaterais, doações e da Covax. “E esperamos assinar novos acordos nos próximos dias para comprar vacinas que tenham aprovação da Lista de Uso de Emergência para outros provedores para 2021 e 2021”, acrescentou. É o caso do CoronaVac, por exemplo.
Segundo o vice-diretor da OPAS, Jarbas Barbosa, o acordo com a Sinovac prevê a entrega de 8,5 milhões de doses do CoronaVac até o final deste ano e 80 milhões em 2021. Nesse cenário, a produção do Butantan pode ser, eventualmente, um reforço importante.
Fonte: Instituto Butantan e IstoÉ Dinheiro
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