O Brasil ficou em primeiro lugar na lista das jurisdições mais complexas para fazer negócios em 2021, de acordo com o oitavo Global Business Complexity Annual Report Index (GBCI).
A burocracia envolvida na incorporação de um negócio e no tratamento de diferentes alíquotas de impostos em cidades e estados coloca o Brasil no topo do cenário mais complexo para os negócios.
Seis outros países latino-americanos, incluindo México, Colômbia, Argentina, Bolívia e Costa Rica, figuraram entre as dez principais jurisdições com complexidades comerciais.
A França e a Polônia ficaram com a segunda e a décima classificação de complexidade de negócios, respectivamente, na lista, enquanto o Reino Unido passou para 58º posição.
A Indonésia, que ficou em sexto lugar na lista, é a única jurisdição da região Ásia-Pacífico a estar entre as dez primeiras.
O relatório observou que novos acordos comerciais internacionais como resultado do Brexit proporcionaram maior clareza e estabilidade para fazer negócios com e na Grã-Bretanha.
Menos complexo
Enquanto isso, a Dinamarca é a jurisdição mais simples para fazer negócios, seguida por Hong Kong, Ilhas Cayman e Irlanda.
O relatório atribuiu o sucesso da Dinamarca ao processo direto de incorporação, aceitação da documentação em inglês e digitalização.
O GBCI, da empresa de serviços profissionais TMF Group, analisa regras, regulamentos e penalidades, alíquotas de impostos e questões de conformidade em 77 jurisdições, que respondem por 92% do PIB total mundial e 95% dos fluxos globais de IED.
“Uma observação contínua, de nossos oito anos de relatórios sobre complexidade, é que alguns dos mercados mais atraentes para operar são os mais complexos e os mais punitivos por errar as coisas”, disse o CEO do TMF Group, Mark Wei.
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