Militares do Brasil buscam assegurar chefe do Pentágono nas eleições de outubro

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, chega para uma entrevista coletiva após uma reunião dos ministros da Defesa da OTAN na sede da Aliança em Bruxelas, Bélgica, em 16 de junho de 2022. REUTERS/Yves Herman

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BRASÍLIA, 27 de julho (Reuters) – O Brasil garantiu nesta quarta-feira ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, que suas Forças Armadas estão focadas em fornecer segurança para garantir uma eleição segura e transparente em outubro, disse Austin.

A lealdade militar à Constituição tornou-se uma questão central antes da eleição presidencial no Brasil, onde o presidente Jair Bolsonaro lançou publicamente dúvidas sobre a validade do sistema de votação eletrônica do país.

O ministro da Defesa do Brasil, Paulo Sergio Nogueira, ofereceu as garantias a Austin durante reunião de ministros da Defesa das Américas, realizada em Brasília.

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“O ministro da Defesa brasileiro comentou que estava muito focado em fornecer segurança para garantir que eles pudessem realizar uma eleição segura e transparente”, disse Austin.

“Ele parecia confiante em sua capacidade de fornecer segurança”, disse o secretário a repórteres.

Austin também comentou amplamente sobre a importância do controle civil firme dos militares na região, um tema que ele destacou publicamente durante a conferência.

“Gostaria apenas de ressaltar que é especialmente vital que os militares desempenhem seus papéis com responsabilidade durante as eleições”, disse Austin, em comentários que provavelmente repercutirão no Brasil antes da votação de 2 de outubro.

Durante a conferência, Austin disse a ministros de todas as Américas que o papel adequado dos militares em uma sociedade democrática envolve “proteger a democracia, respeitar a vontade do povo e defender os direitos humanos e o estado de direito”.

Bolsonaro, um ex-capitão do Exército, baseou grande parte de sua carreira política na nostalgia da ditadura militar brasileira de 1964-1985, menosprezando o Congresso e os tribunais enquanto preenchia seu governo com atuais e ex-oficiais das Forças Armadas.

O questionamento de Bolsonaro sobre o sistema eleitoral do Brasil levantou preocupações de que ele possa se recusar a aceitar a derrota em outubro, seguindo o exemplo do ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

Algumas pesquisas de opinião mostram uma queda de quase 20 pontos percentuais em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Reportagem de Phil Stewart; Edição por David Holmes e Richard Pullin

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