Lula reforça alianças partidárias para eleição de outubro

BRASÍLIA, 28 Abr (Reuters) – O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva disse a aliados nesta quinta-feira que pretende representar uma coalizão de sete partidos de centro-esquerda em seu desafio ao atual presidente Jair Bolsonaro nas eleições de outubro.

Lula, um ex-organizador sindical que lidera a corrida presidencial, empilhou sua agenda com congressos do partido para consolidar essa coalizão, incluindo comícios de quinta-feira com o Partido Socialista Brasileiro e a Rede de Sustentabilidade (REDE).

“Aos que ainda não se juntaram a nós, nossos braços estão abertos para receber todos que querem recuperar este país”, disse ele a repórteres em reunião com a REDE.

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O senador Randolfe Rodrigues prometeu o apoio da REDE à candidatura de Lula, mas a fundadora do partido, Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente de Lula, estava ausente. Silva deixou o governo Lula e ela concorreu contra o Partido dos Trabalhadores (PT) em três contundentes eleições presidenciais.

Lula comemorou as conclusões de um comitê de direitos da ONU no início do dia de que um caso de corrupção que o prendeu e bloqueou sua candidatura presidencial em 2018 violou o devido processo legal. Ele chamou a decisão de “extraordinariamente purificadora da alma”. consulte Mais informação

Pesquisas de opinião mostraram a vantagem de Lula sobre a erosão de Bolsonaro nos últimos meses, já que Bolsonaro aumentou os gastos em programas sociais. Ainda assim, o desafiante de esquerda mantém uma vantagem de dois dígitos sobre seu oponente de extrema direita em simulações de um provável segundo turno.

Fontes próximas a Lula disseram à Reuters que sua estratégia a cinco meses da eleição é se concentrar em reunir o máximo de apoio para um segundo turno esperado contra Bolsonaro.

Alguns partidos estão manobrando para apresentar seus próprios candidatos, mas ainda podem apoiar Lula no segundo turno, como o Partido Social Democrata e algumas facções do Movimento Democrático Brasileiro.

Ainda nesta quinta-feira, Lula foi recebido por torcedores em um encontro nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), seu principal aliado, onde apareceu com seu candidato a vice, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

Membros do partido gritaram “Fora Bolsonaro” e cantaram o hino socialista L’Internationale.

“Precisamos derrotar Bolsonaro com firmeza porque ele é uma vergonha para o Brasil”, disse o presidente do PSB, Carlos Siqueira, em discurso. Líderes do partido disseram que Bolsonaro minou os direitos trabalhistas e as proteções ambientais.

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Reportagem de Lisandra Paraguassu e Anthony Boadle; edição por Brad Haynes, Alistair Bell e Richard Pullin

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