TEHRAN – “Limbo” do diretor iraniano Ghassieh Golmakani ganhou o Prêmio Pequenos-Grandes Relatos no Festival de Cinema de Alter do Chao, no Brasil.
“Limbo” é sobre um ex-atirador iraquiano que buscou refúgio no Irã e começa a desenhar e tatuar os nomes de todos os soldados que matou nos conflitos e guerras no Iraque. O sobrenome foi tatuado por um jovem iraniano que lhe pediu um favor estranho.
O filme de Gulmakani “Compras Online” foi também apresentado no festival que se realizou em Santarém de 9 a 13 de Dezembro.
O filme conta a história de Dunia, uma jovem que quer emigrar para continuar seus estudos no exterior. Antes de deixar o Irã, ela tentou vender seus bens online. Um dos clientes é um homem que entra em sua casa e age de maneira estranha.
Um grupo de mais de 40 filmes iranianos competiu no evento, incluindo “How to Dry Waste” e “2050 Years Without a Fish”, dirigido por Reza Khodadadi.
Os filmes “Angels Don’t Die” e “The Snow Heart” de Ali Reza Biglari, “Folding: A Local Report” de Mojtaba Youssefi e “I Call It Home” de Leila Ahang, foram exibidos entre os filmes iranianos que foram mostrado na parte paralela do festival.
Gulmakani, diretor dos curtas iranianos “Violet” e “O Século”, foi jurado do concurso internacional do terceiro Festival de Curtas Cortus en Grande, realizado pela Internet em novembro no Chile.
Ela também foi membro do júri da competição de documentários do Batumi International Film Arts Festival, na Geórgia, em 2019.
Ela também é a diretora do curta “Violet”, e seu último filme “Horn” gira em torno de uma mulher que tenta encontrar um lugar para estacionar seu carro em Teerã para chegar a um compromisso de trabalho. Homens nas ruas atrapalham seu foco enquanto dirige.
Foto: “Limbo” do diretor iraniano Ghaseda Gulmakani.
MMS / Yaw
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