Líder no Senado brasileiro mata decreto Bolsonaro criticado por empresas de tecnologia

Presidente do Senado Rodrigo Pacheco ouve o Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, Brasil 14 de setembro de 2021. REUTERS / Adriano Machado

BRASÍLIA, 14 de setembro (Reuters) – O líder do Senado brasileiro, Rodrigo Pacheco, disse na terça-feira que não consideraria o decreto do presidente Jair Bolsonaro que limita o poder das redes sociais de remover conteúdo, matando uma medida que encontrou ampla oposição de gigantes da tecnologia.

Pacheco disse que a medida temporária de Bolsonaro, que exigia a aprovação do Congresso para se tornar lei, não cumpria os requisitos regulatórios e introduzia “considerável incerteza jurídica”.

O judiciário federal do Brasil, que está sondando notícias falsas no país, tem tentado extirpar roupas online que os críticos acusam de espalhar desinformação, forçando grandes jogadores de tecnologia, como o YouTube do Google (GOOGL.O), a agir.

Bolsonaro assinou o decreto que altera os regulamentos da Internet para combater a “remoção arbitrária” de contas, perfis e conteúdo antes de um grande comício político na semana passada.

O decreto visava proteger a “liberdade de expressão”, disse o gabinete do presidente na época. Mas gerou resistência significativa no Brasil, com Google, Facebook (FB.O) e Twitter (TWTR.N) todos saindo contra a medida.

A decisão é outro revés para Bolsonaro, que caiu nas pesquisas depois de supervisionar o segundo surto mais letal da pandemia de coronavírus no mundo. Ele está lutando contra o aumento da inflação e uma economia fraca antes da eleição presidencial de 2022, cuja integridade ele questionou.

Mas ele ainda mantém uma base devotada de apoiadores e pode contar com o apoio total de uma ampla constelação de roupas online.

No mês passado, o YouTube suspendeu os pagamentos a produtores de conteúdo de 14 canais que o tribunal eleitoral federal do país acusou de divulgar notícias falsas sobre a eleição do ano que vem.

Poucos dias antes, o inspetor-geral da justiça eleitoral ordenou que YouTube, Twitch.TV, Twitter, Instagram e Facebook suspendessem o pagamento a pessoas e páginas que divulgavam desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro.

O próprio conteúdo do Bolsonaro também foi direcionado. Em julho, o YouTube disse que havia removido vídeos do canal do Bolsonaro por espalhar desinformação sobre o surto do coronavírus. O Twitter e o Facebook retiraram vídeos do Bolsonaro no ano passado por violar seus termos de uso, depois que ele fez alegações infundadas sobre a pandemia.

Reportagem de Maria Carolina Marcello Escrita por Gabriel Stargardter Edição de Brad Haynes, Leslie Adler e Sonya Hepinstall

Nossos padrões: Princípios de confiança da Thomson Reuters.

Teremos o maior prazer em ouvir seus pensamentos

      Deixe uma Comentário


      Copyright © N1 Sergipe.
      n1sergipe.com.br is a participant in the Amazon Services LLC Associates Program, an affiliate advertising program designed to provide a means for sites to earn advertising fees by advertising and linking to Amazon.com.br. Amazon, the Amazon logo, AmazonSupply, and the AmazonSupply logo are trademarks of Amazon.com, Inc. or its affiliates.
      ….
      N1 Sergipe