Por Lise Alves
SÃO PAULO (CNS) – A Diocese de Petrópolis e as paróquias da cidade abriram suas portas para atender as vítimas da chuva torrencial que inundou a cidade histórica de Petrópolis.
O bispo Gregório Paixão Neto pediu que padres e paroquianos acolham pessoas cujas casas foram afetadas pelos deslizamentos de 15 de fevereiro e precisam de abrigo.
“Este momento é de solidariedade, e nós da Igreja Católica estamos profundamente unidos e solidários com todas as famílias”, disse Dom Paixão em mensagem em vídeo divulgada nas redes sociais.
“Peço que acolha seus parentes, seus amigos e aqueles que estão desesperados, procurando um lugar para ficar. Eu mesmo já tenho uma família hospedada em minha casa”, acrescentou.
A tempestade de meados de fevereiro é considerada uma das piores na cidade nos últimos 70 anos, com precipitação superior a 10 polegadas em seis horas, um volume maior do que o esperado para todo o mês de fevereiro. No início de 17 de fevereiro, 104 mortes haviam sido registradas e dezenas ainda estavam desaparecidas sob a lama e os escombros.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro, por meio da Cáritas, lançou a campanha SOS Petrópolis, pedindo doações para famílias atingidas pelas chuvas.
“Filhos e filhas, peço que neste momento de extrema necessidade de nossos irmãos e irmãs da Diocese de Petrópolis, nossa caridade e orações possam ajudá-los rapidamente”, escreveu o cardeal Orani Tempesta em suas redes sociais.
A conferência episcopal brasileira disse que o desastre “toca nossa fé cristã, nos impelindo a agir de forma solidária. Unamo-nos em comunhão com o Bispo Gregório Paixão e com o amado povo de Deus na Diocese de Petrópolis. Nossas orações levam o nome de cada irmão e irmã, vítimas desta tragédia, ao coração de Jesus”.
Petrópolis, localizada na região serrana nos arredores do Rio de Janeiro, foi usada como residência de verão do imperador Pedro II até 1889, quando o Brasil se tornou uma república.
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