A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu frear a gestão de turnês, limitando a capacidade dos clubes de demitir seu treinador.
As 20 equipes da Série A do país só poderão demitir um máximo de treinadores a cada temporada depois que uma nova regra for aprovada na noite de quarta-feira.
Mesmo assim, se os clubes pretendessem despedir o segundo treinador, este teria de ser substituído ou substituído por um membro da actual equipa que foi nomeado “por um período de pelo menos seis meses”.
De acordo com estudo publicado ano passado pelos acadêmicos Matthews Galdino, Pamela Wicker e Brian Soipping, a carreira de treinador é mais perigosa no Brasil do que em qualquer outro lugar do mundo.
Entre 2003 e 2018, a primeira divisão brasileira registrou uma média de 37,1 trocas de treinamento por temporada.
A Espanha aparece em seguida na lista, com 27,6 pontos nas duas primeiras divisões, seguida pela Argentina (21) e Colômbia (11,3).
A Federação Brasileira afirmou em nota que as novas regras visam melhorar a “gestão administrativa e o planejamento financeiro”.
Para os treinadores, eles só poderão mudar de time uma vez por temporada por sua própria vontade, embora os que foram demitidos não sejam impedidos de encontrar novos empregos.
“Este é um grande passo para o futebol brasileiro e será bom para os clubes e também para os treinadores”, disse Rogério Capuclio, presidente da Federação Brasileira de Futebol.
A nova regra entrará em vigor a partir do início da nova temporada em 29 de maio.
“Significaria uma relação mais madura e profissional, permitiria trabalhos mais longos e consistentes. É o fim do jogo das cadeiras musicais”, disse Capuclu.
O Botafogo mudou de treinador quatro vezes na última temporada, mas foi rebaixado.
Antes da nova temporada, São Paulo e Santos nomearam novos treinadores: os argentinos Hernan Crespo e Ariel Hulan, respectivamente.
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