Um trabalhador espalha carne salgada que será seca e embalada em uma fábrica da JBS SA, maior produtora de carne bovina do mundo, em Santana de Parnaíba, Brasil 19 de dezembro de 2017. REUTERS/Paulo Whitaker
SÃO PAULO, 20 Abr (Reuters) – A ABPA do Brasil, um grupo de lobby que representa grandes processadores de carne suína e de frango como JBS SA (JBSS3.SA) e BRF SA (BRFS3.SA), disse nesta quarta-feira que suas empresas associadas estão enfrentando dificuldades para enviar produtos através de o Porto de Xangai.
O comunicado, enviado em resposta a uma pergunta da Reuters sobre os efeitos do bloqueio do COVID na cidade chinesa, disse que as cargas estão sendo redirecionadas para outros portos, como Yantian.
“Não há relatos de suspensão de vendas”, disse o comunicado, referindo-se a rumores sobre possíveis cancelamentos de contratos. “Ao mesmo tempo, as empresas associadas da ABPA esperam que a situação em Xangai logo volte ao normal.”
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Medidas rígidas de bloqueio após o início do surto de COVID-19 em março, afetando 25 milhões de residentes de Xangai, prejudicando os negócios e a circulação de mercadorias.
Depois que o bloqueio foi imposto, os contêineres de alimentos congelados começaram a recuar no porto, com as inspeções de entrada de carne interrompidas.
Xangai é o principal ponto de entrada das importações brasileiras de carne para a China continental, que é o principal parceiro comercial do Brasil.
Na semana passada, a Reuters informou que pelo menos um operador de linha de transporte havia parado de enviar carne brasileira para Xangai, oferecendo aos clientes a alternativa de enviar carga para Xingang e Ningbo.
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Reportagem de Ana Mano Edição de Bill Berkrot
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