Estados do nordeste do Brasil desistem de plano de compra da vacina russa COVID-19

BRASÍLIA, 5 de agosto (Reuters) – Os estados do nordeste do Brasil suspenderam os planos de importação da vacina russa Sputnik V COVID-19 devido às condições estabelecidas pela agência reguladora de saúde do país, a Anvisa, disse nesta quinta-feira o governador do Piauí, Wellington Dias.

Dias se reuniu com representantes do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), que comercializa a vacina desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou, que disse que as 37 milhões de doses que seriam vendidas ao Brasil seriam fornecidas ao México, Argentina e Bolívia.

A Anvisa negou a autorização de uso emergencial do Sputnik no Brasil, mas permitiu que estados nordestinos importassem 2 milhões de doses sob condições estritas que incluíam o teste da vacina para detectar a replicação do adenovírus antes de usá-la, além de testar e monitorar as vacinas.

A RDIF disse que o consórcio de estados do nordeste ainda está comprometido com a compra da vacina russa.

“Eles esperam que as novas exigências técnicas adicionais da Anvisa sejam atendidas em breve para que o brasileiro receba uma das vacinas mais seguras e eficientes do mundo”, afirmou o fundo em nota.

Reportagem de Lisandra Paraguassu e Anthony Boadle; Edição de Jonathan Oatis e Bill Berkrot

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