A gigante norueguesa de energia Equinor e seus parceiros devem investir incríveis US $ 8 bilhões para desenvolver o lucrativo campo offshore de Bacalhau no Brasil. A empresa, juntamente com seus sócios ExxonMobil, Petrogal Brasil e Pré-sal Petróleo SA (PPSA), anunciou que chegou à decisão final de investimento para a fase I do projeto no pré-sal de Santos.
“Bacalhau é o primeiro empreendimento greenfield de uma operadora internacional na área do pré-sal e criará grande valor para o Brasil, Equinor e parceiros. A boa cooperação com parceiros, autoridades brasileiras e fornecedores resultou em uma decisão de investimento para o campo de Bacalhau ”, disse Arne Sigve Nylund, vice-presidente executivo de Projetos, Perfuração e Aquisições da Equinor.
Ela acrescentou que o Bacalhau é um projeto globalmente competitivo com um ponto de equilíbrio abaixo de US $ 35 em uma importante região de energia. As reservas recuperáveis estimadas para a primeira fase são de mais de um bilhão de barris de petróleo.
O campo de Bacalhau está situado em duas licenças, BM-S-8 e Norte de Carcará, e contém óleo leve com contaminantes mínimos. Está localizada em lâmina d’água de 2.050 metros, a cerca de 100 milhas da costa de São Paulo.
O plano de desenvolvimento prevê 19 poços submarinos vinculados a uma unidade flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) localizada no campo. Será um dos maiores FPSOs do Brasil, com capacidade de produção de 220 mil barris por dia e dois milhões de barris de armazenamento. O óleo estabilizado será escoado para navios aliviadores e o gás da fase I será reinjetado no reservatório.
Um FPSO contratado irá operar o FPSO durante o primeiro ano e, após esta fase inicial, a Equinor planeja assumir as operações até o final do período de licença.
Os parceiros projetam o primeiro petróleo em 2024, embora a pandemia de Covid-19 e as incertezas relacionadas possam exigir ajustes.
“O desenvolvimento do campo de Bacalhau é um investimento estratégico em nosso portfólio global e tem o potencial de trazer altos retornos para a ExxonMobil, nossos parceiros e o povo brasileiro”, disse Juan Lessmann, gerente nacional principal da ExxonMobil no Brasil.
A Equinor, que será a operadora, e a ExxonMobil deterão uma participação de 40 por cento cada, enquanto a Petrogal Brasil controlará os 20 por cento restantes.
De acordo com os parceiros, esforços significativos têm sido feitos para reduzir as emissões da fase de produção, incluindo a implantação de um sistema de turbina a gás de ciclo combinado para aumentar a eficiência energética da usina. Isso proporciona uma produção de energia elétrica eficiente e um fornecimento de calor flexível. Com essas melhorias, espera-se que a intensidade média de CO2 durante a vida útil do campo seja inferior a nove quilos por barril produzido, significativamente menor do que a média global de 17 quilos por barril.
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