Empresas chilenas vencem competição internacional do Exército dos EUA > Comando Sul dos EUA > Notícias

Encerrando sua segunda busca internacional por inovações científicas e tecnológicas, o Programa xTech do Exército dos EUA concedeu duas honras de primeiro lugar a pequenas empresas do Chile. Com o prêmio, mostra que os inovadores latino-americanos estão criando uma plataforma para futura colaboração com o Exército.

Em julho, a competição xTechInternational anunciou cinco vencedores e é a competição seguinte à xTechGlobal, que foi concluída em setembro de 2021 e buscou soluções de inteligência artificial. A competição xTechInternational focou em biologia sintética, energia/energia elétrica e água de pequenas e médias empresas internacionais. Concorrentes do Chile se destacaram em duas áreas temáticas: a Fundação de Biociências de Santiago, Chile, em biologia sintética, e Águas de Plasma de Concón, Chile, em água.

O Gabinete do Secretário Adjunto do Exército dos EUA para Aquisição, Logística e Tecnologia sediou a competição com o apoio de várias outras entidades, incluindo o Comando de Desenvolvimento de Capacidades de Combate do Exército dos EUA (DEVCOM), que é o líder de tecnologia do Exército e maior desenvolvedor, fornecendo-lhe uma capacidade orgânica de pesquisa e desenvolvimento.

A DEVCOM também possui três elementos internacionais alinhados regionalmente, o DEVCOM-Atlantic; Pacífico; e Américas, com esta última com sede em Santiago, Chile. A DEVCOM explora oportunidades de colaboração nas Américas do Norte, Central e do Sul que podem preencher lacunas de missão para o Exército.
Harry DuRette, vice-diretor da DEVCOM-Américas, e JM Larenas, consultor de ciência e tecnologia da DEVCOM-Américas acompanharam os sucessos das pequenas empresas chilenas à medida que avançavam na competição.

“A DEVCOM-Americas tem a missão de encontrar ciência e tecnologias inovadoras e disruptivas na América Latina que se alinhem às necessidades do Exército. Fomos bem sucedidos na construção desses relacionamentos e colaborações internacionais”, disse Larenas. “A xTech oferece suporte para que pequenas empresas possam se destacar nas ligas maiores. O DEVCOM-Americas e programas como o xTech oferecem uma oportunidade de alavancar a boa ciência do Chile e da América Latina e levá-la aos EUA”, acrescentou.

A Bioscience, vencedora do prêmio em biologia sintética, dedica-se à pesquisa de extremófilos na América Latina e alcançou uma abordagem inovadora e limpa na obtenção de nanopartículas metálicas produzidas biossinteticamente por microrganismos extremófilos. Um extremófilo é um organismo que é tolerante a extremos ambientais e evoluiu para crescer otimamente sob uma ou mais dessas condições extremas.

Para o Exército, essa tecnologia poderia ser aplicada para reduzir a corrosão em equipamentos. A empresa está atualmente colaborando com a DEVCOM em um projeto de biocorrosão para veículos e estruturas que atuam em ambientes extremos, e também está explorando biomoléculas que podem fabricar materiais inteligentes para roupas.

A Plasma Waters, que venceu o evento final de água em 15 de julho em Cambridge, Massachusetts, dedicou-se a produzir água segura de qualquer fonte para soldados em campo, em vez de depender de distribuição a granel, produtos químicos e água engarrafada. A empresa desenvolveu uma tecnologia que pode transformar água contaminada em plasma não térmico e eliminar todos os microrganismos, como vírus e bactérias. Os soldados não enfrentariam mais um suprimento limitado ou contaminado de água no solo ou em instalações militares.

DuRette observou que as vitórias de Bioscience e Plasma Water mostram que as pequenas empresas da América Latina podem competir muito bem em competições internacionais de Ciência e Tecnologia, preparando o terreno para sucessos futuros.

“A ciência frequentemente vista na América Latina tem um aspecto muito aplicado, porque eles estão tentando resolver um problema específico, que está de acordo com as prioridades de modernização do Exército”, disse DuRette. “O Exército está analisando o que podemos integrar em nossos sistemas agora.”