Os representantes do Leven Siano entraram, na tarde desta sexta-feira, com mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça para reverter a decisão do ministro Humberto Eustáquio Soares Martins, que cancelou a votação no último sábado. A defesa do candidato da chapa do Somamos tenta liminar para revogar a decisão para que não ocorra a nova eleição do Vasco, marcada para este sábado.
Leven Siano entende que foi eleito no sábado passado e tenta evitar a votação de amanhã – Foto: Marcelo Baltar
Na quinta-feira, Leven já havia apelado ao STJ para tentar reverter a suspensão da eleição do Vasco. Nele, a defesa do candidato pedia a Humberto Martins, presidente do STJ, que reconsiderasse sua decisão. Como ainda não houve resposta, os advogados decidiram impetrar um mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça, nesta sexta-feira.
– Ontem fizemos um pedido de reconsideração. Mas temos urgência. Foi uma decisão absurda. Agora o caso será distribuído a um ministro do STJ e esperamos que seja ouvido ainda nesta sexta-feira – disse Wadih Damous, advogado de Leven Siano, em contato com ge.
A eleição do Vasco está marcada para este sábado, online, entre as 9h e as 22h. Apenas dois dos cinco candidatos que participaram na votação do último sábado vão participar desta vez: Jorge Salgado (Mais Vasco) e Julio Brant (Sempre Vasco).
Candidato mais votado do sábado passado, Leven (Somamos) não vai participar porque entende que foi o vencedor na votação do sábado passado. Sérgio Frias (Aqui é o Vasco) também considera que valeu a pena a última eleição. O atual presidente do Vasco, Alexandre Campello (Rumo Certo) retirou a candidatura para “dar isenção ao processo”.
Entenda a polêmica na eleição do Vasco
Na noite de sexta-feira (11/06), o Ministro determinou que a eleição do Vasco ocorresse na manhã do dia seguinte, sábado (11/07). A eleição começou às 9h55 e estava prevista para terminar às 22h. No entanto, no início da noite, decisão do presidente do STJ, Humberto Martins, determinou a suspensão da votação.
Mesmo com a decisão do STJ, a diretoria da Assembleia Geral decidiu pela continuidade da eleição. Pouco depois das 22h, quando ainda havia membros na fila para votar, as luzes de São Januário foram apagadas e a votação encerrada. As urnas foram inicialmente lacradas. No entanto, a diretoria da Assembleia Geral não encontrou lugar para deixá-los e decidiu contar às 2 horas.
Na época, apenas apoiadores dos candidatos Leven Siano e Sérgio Frias permaneciam na sede. Os apoiantes de Alexandre Campello, Jorge Salgado e Julio Brant, já tinham partido, bem como os três candidatos. Leven Siano foi o mais votado.
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