O Brasil carece de suprimentos de vacina e sua infecção por coronavírus e os números de mortes permanecem em níveis elevados. Embora a crise na Índia tenha dominado as manchetes globais ultimamente, a emergência de saúde no Brasil está longe de terminar.
Portanto, foi um choque quando a agência reguladora de saúde brasileira, Anvisa, decidiu negar a aprovação emergencial da vacina russa Sputnik V, que já está sendo distribuída em outros países da América Latina.
A decisão foi um grande revés para Moscou, que tem usado vacinas como uma ferramenta de soft power. E a Rússia não está sozinha nisso. Na verdade, os poucos países com capacidade de produzir vacinas contra o coronavírus em escala têm usado esses medicamentos como instrumentos de influência.
Nesta semana, falaremos sobre por que o Brasil está evitando o Sputnik V – e como isso se aplica a jogos geopolíticos muito mais amplos.
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Convidado:
- Flávio da Fonseca é professor titular do departamento de microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais, membro do Centro de Tecnologia de Vacinas daquela universidade e atual presidente da Sociedade Brasileira de Virologia.
- David Fidler é pesquisador sênior de saúde global e segurança cibernética no Conselho de Relações Exteriores. Ele é especialista em direito internacional, segurança cibernética, segurança nacional, terrorismo, contra-insurgência, comércio internacional, biossegurança e saúde global.
Leitura de fundo:
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