A Conmebol divulgou, na manhã desta quinta-feira, os áudios do VAR na licitação reivindicada pelo Santos de um possível pênalti em Marinho no Empate 0-0 contra o Boca Juniors na primeira mão das semifinais de Copa libertadores.
A divulgação foi solicitada pelo clube brasileiro em carta à entidade sul-americana, que já adotou o critério de esclarecer eventuais jogadas duvidosas que tivessem o auxílio do vídeo na competição sul-americana.
A mudança aconteceu aos 28 minutos do segundo tempo, quando Marinho foi jogado por Carlos Izquierdoz dentro da área. Os assistentes do VAR revisaram a jogada, mas entenderam que era uma “jogada de jogo”.
Assim que Marinho cai na área, o juiz chileno Roberto Tobar diz: “Limpe, nada”, numa impressão que é a mesma da sala do VAR: “Deixe-se cair”.
Então, entretanto, a revisão começa. O paraguaio Juan Benítez, que era o assistente de vídeo na partida, vê um contato, e o assistente do VAR pede a Tobar que não reinicie a partida. Após outro replay, o VAR pede para ver o play “em velocidade normal”.
É possível notar que há uma dúvida na cabine, com Benítez pedindo mais replays, de outros ângulos, da possível penalidade. “Ok, coloque sua perna para cima. Vamos ver por trás. Não comece de novo, Roberto ”, diz o paraguaio.
É quando Benítez vê o movimento com a câmera nas costas de Marinho que decide aconselhar o jogo a seguir: “Jogue o jogo”, diz o assistente. “Continuamos, Roberto”, recomenda o paraguaio.
Com o pênalti não marcado, o Santos trouxe um empate sem gols na Bombonera para decidir a vaga na final da Conmebol Libertadores boca Juniors na Vila Belmiro. Quem vencer na próxima quarta-feira, às 19h15 (horário de Brasília), avança para a decisão.
Em caso de novo 0 a 0, a disputa vai para os pênaltis. Empate por outro placar a favor dos argentinos, pelo critério de gol marcado fora de casa.
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