O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) já enviou ao Japão o último dos 20 contêineres de equipamentos esportivos e materiais de proteção COVID-19, totalizando mais de 20 toneladas de peso, antes da abertura programada dos Jogos de Tóquio 2020, em 23 de julho.
As remessas finais foram enviadas em abril para equipar as nove bases da Team Brasil, a Vila Olímpica e outras instalações que serão utilizadas pela delegação nacional.
O número de itens necessários no Japão cresceu por causa da pandemia, e o COB transportou 68.000 máscaras descartáveis, 12.500 tampas de calçados descartáveis, 400 sprays de álcool e 250 aventais, entre outros produtos.
“Em condições normais, os Jogos Olímpicos de Tóquio já nos exigiriam um grande desafio em relação a fuso horário, clima e alimentação”, disse Marco La Porta, vice-presidente do COB e da Seleção Brasileira Chefe de missão em Tóquio.
“Mas a pandemia tornou a complexidade da operação ainda maior.
“Além de toda a estrutura oferecida, temos que proteger nosso atleta, reduzindo o risco de contaminação pelo coronavírus”.
O equipamento desportivo transportado inclui barcos e botes para a competição de vela, tatamis para desportos de combate, sacos de pancadas e material de treino de musculação.
“A logística é a chave da missão”, acrescentou La Porta.
“Fizemos várias viagens ao Japão para entender a melhor operação disponível.
“Para se ter uma ideia da complexidade desse trabalho, estamos levando 20 containers com todos os tipos de equipamentos possíveis.
“E, por conta da pandemia, ainda tivemos que comprar novos materiais sanitários, como máscaras e álcool gel”.
A operação teve início em 2018, quando foram transportados os três primeiros contêineres; um saindo do Brasil, outro da Espanha e um terceiro da China.
Em 2019 e 2020, outras cinco cargas viajaram, incluindo uma da Nova Zelândia.
O restante foi enviado ao longo deste ano.
Enquanto isso, planos estão em andamento para enviar três contêineres da China com o uniforme da equipe que foi produzido pela Peak para os atletas que começarão a chegar à cidade-sede apenas duas semanas antes do início dos Jogos.
Nas Olimpíadas anteriores, atletas e dirigentes viajavam até uma das bases, recebiam seus materiais e faziam as trocas necessárias.
Agora, em meio à pandemia do coronavírus, cada delegado informará às autoridades seu tamanho com antecedência e receberá os uniformes diretamente em seus quartos, em uma mala, reduzindo assim o número de trocas e o risco de contato entre as pessoas.
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