A derrota para o Ceará abriu a disputa da torcida com o Flamengo e transformou o ambiente do clube. Desde domingo, são horas de “terapia coletiva”, seja na Gávea ou no Ninho do Urubu, para tocar nas feridas e tentar encontrar soluções para um melhor final de temporada.
Rogério Ceni conversa com elenco em treinamento nesta terça – Foto: Alexandre Vidal / Flamengo
Após algumas reuniões na segunda-feira entre dirigentes do conselho de futebol, na tarde desta terça-feira foi a vez do presidente Rodolfo Landim e do vice-presidente Marcos Braz irem ao CT discutir a relação com o time.
Apenas os jogadores, Rogério Ceni e os dirigentes participaram do encontro. Outros funcionários do departamento de futebol ficaram de fora. Em pauta, os resultados negativos e a busca de explicações para o fraco desempenho da equipe, mas com homologação para apoiar o Ceni.
Antes do encontro, os atletas tiveram que enfrentar a fúria de um grupo de torcedores que protestou com xingamentos e tapas nos carros na entrada do Nest.
Alguns jogadores, principalmente dirigentes como Filipe Luís, Diego Alves e Diego, utilizaram as suas páginas nas redes sociais para reafirmar a unidade do grupo e o empenho nas partidas.
Entre os temas debatidos, principalmente entre os dirigentes nesta segunda-feira, estava a necessidade de melhorar a comunicação do futebol com os demais setores do clube, principalmente as carteiras da Gávea.
Diego Alves faz primeira atividade em campo
Após a conversa com Landim, o elenco foi para o campo. Lá, mais conversa com Rogério Ceni, que começou a se preparar para o duelo com o Goiás, segunda-feira, em Goiânia.
Fracasso nos últimos três jogos por conta de uma lesão na coxa, Diego Alves fez na segunda uma atividade em campo pela primeira vez. Ainda à parte, sob supervisão de um fisioterapeuta, mas o objetivo é que o goleiro esteja disponível para o jogo contra o Goiás.
Ceni terá que escolher um substituto para Gerson, que levou o terceiro cartão amarelo e está suspenso.
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