O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o setor privado brasileiro vai liderar a recuperação do país da pandemia do Coronavírus, em meio a indicações de que tem vantagem na disputa pelo orçamento federal.
Geddes disse na quarta-feira, durante um evento online com executivos do varejo, que o governo não gastará para resgatar grandes empresas e que os programas anteriores de infraestrutura em grande escala impulsionados por gastos públicos não funcionaram. Ele disse que o Congresso apóia reformas econômicas, acrescentando que tem total apoio do presidente Jair Bolsonaro.
O governo Bolsonaro atingiu a encruzilhada da política econômica que colocou Guedes contra outras autoridades e políticos que pedem mais estímulos em meio à pandemia do coronavírus. Na semana passada, o chefe de gabinete do Bolsonaro, Walter Braga Neto, revelou um plano de 10 anos envolvendo pelo menos 30 bilhões de riais (US $ 5,4 bilhões) em gastos públicos, embora o presidente posteriormente tenha decidido reestruturar a proposta para se alinhar à estratégia financeira de Geddes. De acordo com pessoas familiarizadas com as discussões. Em jogo está uma estratégia para ajudar a economia, que pode contrair 5% este ano.
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Chefe da economia brasileira tem lutado para manter o controle do orçamentoGuias disseram que o Brasil pode reduzir seu estoque de reservas internacionais para reduzir a dívida, mas não para construir infraestrutura. O governo está permitindo que a moeda brasileira, que perdeu mais de 25% em relação ao dólar norte-americano neste ano, encontre seu ponto de equilíbrio, disse o ministro, acrescentando que continua com a mesma determinação e entusiasmo de sempre.
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