O Estado do Ceará contará com a quantidade de 7,7 milhões de seringas para imunizar a população contra a Covid-19. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (30) pelo secretário de Saúde, Dr. Cabeto. O número se aproxima dos 7,9 milhões de unidades adquiridas pelo Ministério da Saúde, no comércio desta terça-feira (29).
Ao todo, 2 milhões de seringas já estão em estoque na rede de saúde, e as demais 5,7 milhões foram adquiridos por meio de mediação. “Teremos um volume de seringas muito seguro e capaz de cobrir toda a população cearense”, disse o secretário.
A expectativa do início da aplicação das doses no Estado é para meados de fevereiro, em conjunto com o Plano Nacional de Vacinação. Tudo depende da fabricação da vacina, já que a indústria não produz doses nessa quantidade em um período comum.
Segundo Cabeto, o Plano Nacional dá destaque à 1,7 milhão de pessoas em grupos prioritários No Ceará. O secretário reforça o desejo de antecipar a vacinação, que, segundo o Plano Nacional, vai de fevereiro a dezembro.
“Todos os equipamentos são garantidos para uma boa cobertura dos vacinados cearenses. Atualmente estamos treinando profissionais e, assim que chegar a vacina, estaremos preparados”, garantiu Cabeto.
Ensino
Voltar às aulas pessoalmente é prioridade para a secretária. Segundo ele, os próximos indicadores de contaminação do covid-19 devem mostrar quando o retorno deve ocorrer. “É preciso ter segurança para o professor, o aluno e todas as pessoas, para que esse retorno seja exitoso, como em outras áreas”, acrescentou a secretária.
Testando
O secretário garantiu que o teste em massa ainda ocorre no estado. O período de final de ano e as mudanças na gestão dos municípios cearenses não atrapalharam o controle dos indicadores. “Já alertamos os municípios para manterem o funcionamento das redes de saúde de forma integral”, frisou Cabeto.
Jovem
Ao contrário do que vem ocorrendo na rede privada de saúde do Ceará, o secretário não confirma um aumento no número de casos da Covid-19, nem uma maior procura pela Rede Pública por parte dos jovens.
“Os jovens precisam entender que mesmo que não fiquem mais sérios, correm o risco de levá-los aos pais, tios e avós. É preciso ter consciência cívica, entender que viver em sociedade pressupõe obedecer a regras que garantem a segurança das pessoas ”, finalizou Cabeto.
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