SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, Brasil, 01 Jun (Reuters) – A fabricante brasileira de aviões Embraer SA (EMBR3.SA) está avaliando oportunidades de fusões e aquisições (M&A) em serviços e suporte, enquanto busca otimizar as operações como parte de sua “adequação para o crescimento” plano, disseram executivos na quarta-feira.
A busca inclui a divisão de jatos executivos da própria Embraer, pois a empresa a considera complementar à de Serviços e Suporte.
Michael Amalfitano, chefe do negócio de jatos executivos, disse durante um evento que a maioria dessas oportunidades pode estar nos Estados Unidos e na Europa, onde está a maior parte de seus clientes.
“Estamos reavaliando essa rede, dizendo ‘qual é o equilíbrio certo? Existe uma oportunidade para construirmos, fundirmos ou comprarmos que nos dará uma maneira mais otimizada de atender aos clientes dos quatro segmentos da aviação executiva? ‘”, disse Amalfitano.
A demanda por jatos executivos tem sido esmagadora, com a Embraer esperando entregar entre 100 e 110 jatos este ano.
A carteira de pedidos da Embraer atualmente se estende até o terceiro trimestre de 2024, disse Amalfitano.
Suas declarações vieram quando o presidente-executivo da Embraer Serviços & Suporte, Johann Bordais, confirmou que a unidade estava buscando oportunidades de M&A.
“M&A é algo que estamos buscando apenas para crescer. A prioridade será no lado da aviação executiva, queremos ter certeza de que estamos realmente aumentando nossa presença no lado do suporte da aviação executiva, mas definitivamente também na aviação comercial”, disse Bordais.
A unidade de Serviços e Suporte está confiante de que atingirá US$ 2 bilhões em receita em 2026, acrescentou ele, de US$ 1,2 bilhão esperado para 2022 e US$ 1,1 bilhão relatado no ano passado.
Respondeu por 45% da receita líquida da Embraer no primeiro trimestre, ou US$ 271,2 milhões, mas Bordais disse que uma faixa de 20 a 25% seria “mais natural” à medida que o negócio de aviação comercial se recuperasse da crise da pandemia.
A Embraer disse a jornalistas esta semana que já havia recebido pedidos de aeronaves suficientes para atingir o limite máximo de sua meta de receita para 2022 e também apresentou dados sobre suas divisões de aeronaves militares, comerciais e elétricas. consulte Mais informação
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Reportagem de Gabriel Araújo; Edição por Christian Plumb e Marguerita Choy
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