O Brasil começará a vacinar atletas olímpicos e outros membros de sua delegação com destino a Tóquio contra a Covid-19 nesta semana, disseram autoridades na terça-feira.
O duramente atingido país sul-americano está lutando para garantir vacinas suficientes para seus 212 milhões de habitantes, mas será capaz de imunizar seus atletas olímpicos graças às doses doadas por empresas farmacêuticas, disseram autoridades de saúde.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse em entrevista coletiva que 1.814 integrantes da delegação serão vacinados a partir desta quarta-feira, entre atletas olímpicos e paralímpicos, técnicos, funcionários e jornalistas que viajam aos Jogos.
“As doses serão doadas por farmacêuticas para que (o programa) não afete nossa campanha nacional de imunização”, disse.
A Pfizer deve doar 4.050 doses de sua vacina e o laboratório chinês Sinovac 8.000, disseram autoridades.
As doses extras – mais de 8.000 – serão doadas para a campanha nacional, disseram.
Covid-19 já ceifou mais de 425.000 vidas no Brasil, perdendo apenas para os Estados Unidos.
O país tem lutado para garantir vacinas suficientes e às vezes teve que suspender as campanhas de imunização em várias cidades.
Os membros da delegação olímpica terão até 21 de junho para receber as duas doses da vacina, disseram as autoridades – duas semanas antes de a equipe voar para o Japão.
Com um atraso de um ano por causa da pandemia, os Jogos estão programados para acontecer de 23 de julho a 8 de agosto.
Outros países anunciaram recentemente que os atletas olímpicos receberão o status de prioridade para vacinação, incluindo a Austrália, que começou a administrá-los na segunda-feira.
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