BRASILIA (Reuters) – O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, assinou na quarta-feira uma lei que prevê a independência do banco central do país para garantir que ele esteja livre de interferência política.
A lei não muda a forma como o banco fixa as taxas de juros, mas sim as esconde da política, estabelecendo mandatos fixos de quatro anos para o governador e gerentes que não coincidem com o ciclo de eleições presidenciais.
O presidente do banco também não fará parte do gabinete.
Bolsonaro elogiou o atual presidente do banco, Roberto Campos.
“Assinei esta lei apenas porque tenho confiança em sua capacidade e integridade”, disse o presidente.
A autoridade monetária tinha, de fato, independência de fato para implementar as políticas consideradas necessárias para atingir as metas de metas de inflação, mas o presidente do banco era tecnicamente um membro do gabinete nomeado pelo Presidente do Brasil.
A lei estabelece que os objetivos secundários do banco após o combate à inflação incluem garantir a estabilidade do sistema financeiro, mitigar as flutuações do ciclo econômico e promover o pleno emprego.
Economistas disseram que isso ajudaria a impulsionar a estabilidade econômica, a confiança empresarial e atrair investimentos.
(Cobrindo Anthony Bodel, editado por Hemani Sarkar)
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