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Brasília: O Brasil está lutando para encontrar vacinas para enfrentar um dos piores surtos de Covid-19 do mundo, já que surtos ressurgentes e a escassez de suprimentos entre os principais fornecedores diminuem o ritmo de entregas.
O ministro das Relações Exteriores, Carlos Franca, disse aos legisladores na quarta-feira que está buscando vacinas de uma variedade de parceiros, incluindo 30 milhões de doses da chinesa Sinopharm, mais 8 milhões de doses da vacina AstraZeneca produzida na Índia, bem como qualquer excedente dos EUA. O problema, acrescentou, é o aumento da pandemia na Índia e a escassez de oferta global deixou o Brasil lutando para doses.
“A falta de vacinas e outros medicamentos não é um problema só do Brasil – o vírus está prejudicando o mundo inteiro”, disse Franca durante sessão do comitê de relações exteriores da Câmara. “Quem poderia esperar que a Índia enfrentasse tal surto?”
Enquanto isso, o presidente Joe Biden indicou que priorizará a Índia de longa data ao compartilhar o excedente de vacinas dos EUA. O estoque de AstraZeneca nos Estados Unidos ultrapassou 20 milhões de doses no início deste mês e tem crescido desde então, levando a pedidos para doá-las a países necessitados. A falta de vacinas para os brasileiros contribuiu para a renúncia de Ernesto Araujo ao cargo de chanceler no mês passado.
A pressão sobre o presidente Jair Bolsonaro está aumentando enquanto os legisladores investigam a resposta de seu governo a uma pandemia que tirou a vida de quase 400.000 brasileiros. O país aplicou cerca de 45 milhões de vacinas até agora, o suficiente para cobrir 14,6% da população com a primeira dose e 6,9% com a segunda. Embora o ritmo das vacinações tenha acelerado este mês, não está claro se será sustentável em meio a atrasos nas entregas de reforços prontos e insumos.
Esgotando
Nos últimos dias, várias cidades ficaram sem vacinas do CoronaVac, a principal vacina usada no país. Isso deixou milhares de brasileiros sem uma segunda dose do reforço, que deve ser administrada cerca de um mês após a primeira.
As esperanças de uma expansão mais rápida do cardápio de vacinas esmaeceram esta semana quando o regulador sanitário Anvisa rejeitou as importações do Sputnik V da Rússia, citando uma “falta de dados consistentes e confiáveis” sobre a segurança, qualidade e eficácia da injeção. A agência também negou um pedido para importar a shot Covaxin, produzida pela indiana Bharat Biotech.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também não ajuda. Em um evento com especialistas em saúde na terça-feira, ele disse que a China havia “criado o vírus” e suas vacinas são menos eficazes do que as produzidas por empresas americanas. Sem responder diretamente, o embaixador de Pequim em Brasília em uma postagem no Twitter lembrou a todos que a China é o principal fornecedor de vacinas do Brasil.
Guedes mais tarde voltou atrás em seus comentários, dizendo que os comentários eram “infelizes” e insistiu que era um mal-entendido. Omar Aziz, o senador que lidera a investigação do Congresso sobre a resposta de Bolsonaro à pandemia, não se acalmou.
“Guedes se acha um cientista quando fala da vacina chinesa”, disse Aziz à GloboNews em entrevista. “Devemos agradecer à China por ter uma vacina.” –Bloomberg
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