Em um movimento inesperado, a Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais selecionou Aly Muritiba Privado Deserto (Deserto Especial) sobre o de Alexandre Moratto 7 prisioneiros como sua apresentação para o Oscar de 2022.
Privado Deserto estreou em Veneza Giornate Degli Autori, onde ganhou o BNL People’s Choice Award. Antonio Saboia estrela como um policial que é expulso da força por comportamento violento e sai em busca de seu amor online.
O filme rodou em Sobradinho, Juazeiro, Bahia e Curitiba e é produzido pela Grafo Audiovisual e Fado Filmes. A Intramovies da Itália cuida das vendas. Muritiba também dirigiu a comédia Jesus Criança que estreou este ano e seus créditos incluem a seleção de Sundance 2018 Ferrugem.
Da Netflix 7 prisioneiros também estreou em Veneza e foi considerado o favorito na finalização do Brasil, após forte recepção da crítica. O filme de Moratto explora a escravidão moderna e é a continuação do diretor brasileiro-americano ao seu premiado Sócrates.
A candidata do Brasil no ano passado foi Barbara Paz Babenco: Diga-me quando eu morrer, que não entrou na lista. O último filme a fazer isso foi Cao Hamburger’s O ano em que meus pais foram Férias em 2008.
O Brasil nunca ganhou o Oscar de longa-metragem internacional (ex-filme em língua estrangeira), embora quatro filmes tenham sido indicados: Walter Salles Estação central em 1999, o de Bruno Barreto Quatro dias Em setembro de 1998, Fabio Barreto’s A gangue em 1996 e no de Anselmo Duarte Keeper Of Promises em 1963.
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