O anfitrião do último minuto, o Brasil, afastou uma Venezuela infligida pelo COVID-19 para dar início à defesa do título da Copa América em Brasília.
Os atuais campeões registraram uma vitória por 3 a 0 no confronto do Grupo B sobre um time dizimado por testes positivos para o coronavírus na véspera do torneio, que o Brasil escalou para encenar apesar do clamor público e das preocupações do COVID-19.
A Colômbia também começou com uma vitória ao derrotar o Equador por 1 a 0, graças ao gol de Edwin Cardona em uma cobrança de falta habilmente trabalhada na outra partida realizada no dia de abertura do evento.
O zagueiro do Paris Saint-Germain, Marquinhos, abriu o placar para o Brasil no Estádio Nacional Mané Garrincha, após empatar para casa aos 23 minutos, antes de seu companheiro de equipe, Neymar, converter um pênalti logo após a marca de uma hora.
Neymar se tornou o provedor do terceiro gol do Brasil ao contornar o goleiro antes de marcar para o substituto Gabriel Barbosa fazer um gol vazio nos estágios finais.
A Venezuela foi forçada a colocar um time improvisado depois que oito jogadores e quatro treinadores retornaram testes COVID-19 positivos.
A notícia dos casos de COVID-19 da Venezuela ocorreu após a confirmação de que três jogadores bolivianos e um membro da equipe técnica da equipe tinham resultado positivo para coronavírus.
A Bolívia enfrenta o Paraguai na primeira partida do Grupo A, na Arena Pantanal, em Cuiabá, amanhã.
O Brasil foi liberado para sediar o torneio após receber a aprovação do Supremo Tribunal Federal do país na sexta-feira (11 de junho).
A preparação para o evento atrasado, adiado do ano passado devido à crise global de saúde, havia sido dominado por questões externas, uma vez que havia sido programado para acontecer na Argentina e na Colômbia antes de ser transferido para o Brasil, apesar de o país ser entre os mais atingidos pela pandemia COVID-19 no mundo.
A Confederação Sul-Americana de Futebol retirou no mês passado o plugue da Argentina, onde ocorreram mais de quatro milhões de casos de coronavírus e mais de 84.000 mortes.
A CONMEBOL já havia despojado os direitos de co-hospedagem da Colômbia devido a violentos protestos contra o governo.
O Brasil registrou mais de 484.000 mortes por COVID-19 e há temores de que outra onda possa mergulhar o país em uma nova crise.
Uma pesquisa conduzida pela XP / Ipespe descobriu que 64 por cento dos entrevistados são contra o Brasil, que hospeda a competição de 10 equipes, com menos de um terço – 29 por cento – a favor.
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