“Sobre o que cabe ao governo federal, a Copa América será no Brasil. Desde o início da pandemia, venho dizendo, lamento as mortes, mas temos que viver”, disse Bolsonaro no Edital de Patrocínio Esportivo Brasileiro Cerimônia na terça.
A Confederação Sul-Americana de Futebol, CONMEBOL, havia anunciado no início da semana que pretendia transferir o torneio da Argentina para o Brasil e agradeceu publicamente ao presidente brasileiro por “abrir as portas” ao seu país.
O torneio está programado para começar em menos de duas semanas.
“Fui contatado pela (Confederação Brasileira de Futebol) com a informação de que a Argentina não poderia sediar a Copa América, e perguntando se o Brasil poderia hospedá-la. A primeira resposta que dei foi que, em princípio, sim”, disse Bolsonaro. Ele também disse que o gabinete concordou por unanimidade com sua decisão, uma vez que outros campeonatos esportivos já estão acontecendo no país com alguns cuidados de saúde pública.
Na manhã desta terça-feira, durante uma audiência da comissão parlamentar que atualmente investiga a resposta do governo à pandemia, o relator Renan Calheiros disse que é “inacreditável” que o governo espere hospedar o evento massivo. “É inacreditável que o governo federal queira sediar a Copa América aqui no Brasil, no exato momento em que a pandemia está pior, enchendo nossos cemitérios e nossas UTIs como nunca antes. E a terceira onda está começando a chegar”, afirmou. disse Calheiros.
Se o cronograma da CONMEBOL se mantiver, a Copa América deve começar em 13 de junho. A edição de 2020 do torneio foi adiada por um ano devido à pandemia do coronavírus e foi originalmente programada para acontecer na Argentina e na Colômbia entre 13 de junho e 10 de julho, o pela primeira vez na história do torneio, seria organizado em conjunto.
A Colômbia foi anteriormente destituída de suas responsabilidades de co-anfitrião em 20 de maio, após protestos generalizados em todo o país que foram desencadeados por uma polêmica reforma fiscal introduzida pelo presidente Iván Duque.
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