- O desmatamento na floresta amazônica está aumentando antes da eleição presidencial no Brasil.
- De acordo com dados divulgados hoje pela agência nacional de pesquisa espacial do Brasil INPE, o desmatamento na Amazônia brasileira superou 1.120 quilômetros quadrados em setembro, um aumento de 14% em relação ao ano passado.
- O desmatamento nos primeiros nove meses de 2022 totalizou 8.256 quilômetros quadrados, o maior número já registrado desde que o atual sistema de alerta de desmatamento foi estabelecido em 2007.
O desmatamento na floresta amazônica está aumentando antes da eleição presidencial no Brasil.
De acordo com dados divulgados hoje pela agência nacional de pesquisa espacial do Brasil INPE, o desmatamento na Amazônia brasileira superou 1.120 quilômetros quadrados em setembro, um aumento de 14% em relação ao ano passado.
O desmatamento nos primeiros nove meses de 2022 totalizou 8.256 quilômetros quadrados, o maior número já registrado desde que o atual sistema de alerta de desmatamento foi estabelecido em 2007. Em comparação, neste ponto do ano passado, quando o desmatamento atingiu o nível mais alto em 15 anos, 6.807 quilômetros quadrados foram desmatados.
A notícia é significativa porque a eleição presidencial coloca o atual presidente Jair Bolsonaro, que desmantelou a infraestrutura que sustenta a conservação na Amazônia enquanto presidia um aumento acentuado do desmatamento, contra Luiz Inácio Lula da Silva, que supervisionou uma queda acentuada no desmatamento da floresta amazônica. e fez da salvação da Amazônia uma parte fundamental de sua candidatura à presidência. Lula propôs uma aliança de conservação florestal entre Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo, os países que representam a maior parte das florestas tropicais do mundo.
Os novos dados de desmatamento vieram poucos dias depois que o INPE registrou o maior número de incêndios em setembro desde pelo menos 2010. O INPE registrou 41.282 na Amazônia durante o mês.
Os cientistas alertaram que o desmatamento e os efeitos das mudanças climáticas estão levando a Amazônia a um ponto de inflexão, onde grandes áreas de floresta tropical transitam para floresta seca e savana. Tal desenvolvimento teria implicações terríveis para a biodiversidade, o clima global e os padrões das florestas tropicais em toda a América do Sul.
Header image: Incêndio próximo ao Rio Manicoré no estado do Amazonas em agosto de 2022. Foto © Christian Braga / Greenpeace
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