Nos primeiros 5 meses do ano, a receita atingiu US$ 3,776 bilhões, ou 33,6% a mais que a receita registrada no ano passado, que foi de US$ 2,826 bilhões. “O cenário inflacionário mundial, os altos custos de produção e a forte demanda por carne de frango fortaleceram os preços médios internacionais para patamares acima de US$ 2 mil a tonelada”, afirma o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Exportações de aves
Em maio, o Brasil embarcou 429,6 mil toneladas, volume que supera em 3,7% o total embarcado no mesmo período do ano passado (414,3 mil toneladas). Com esse desempenho, o setor obteve receita de US$ 904,6 milhões, 37,8% superior a maio de 2021, (US$ 656,3 milhões).
Entre os principais destinos das exportações brasileiras em maio:
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China: 50,2 mil toneladas (-8,8%),
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Os Emirados Árabes Unidos: 44.800 toneladas (+73,2%),
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Japão: 33.100 toneladas (+3,2%) e o
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União Europeia: 26.300 toneladas (+80,7%).
Menos abate
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou, em junho, que o abate de frangos brasileiros caiu 1,7% entre janeiro e março de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado e 0,2% em relação ao trimestre anterior.
A Estatística da Produção Pecuária também informou que o total processado atingiu 1,55 bilhão de cabeças de frangos, o que representa 27,25 milhões a menos que no primeiro trimestre do ano passado.
A queda no abate foi registrada em 17 das 25 unidades da federação pesquisadas pelo IBGE. O estado líder avícola no Brasil continua sendo o Paraná, que detém 33,5% da participação nacional, seguido pelo Rio Grande do Sul (13,5%) e Santa Catarina (13,2%).
Com isso, a região Sul respondeu por 60,2% no período, seguida por Sudeste (19,2%), Centro-Oeste (14,7%), Nordeste (4,3%) e Norte (1,6%). A Região Sul também é a principal região exportadora com 78,8% de toda a exportação brasileira nesse período.
Ovos
A produção de ovos de galinha atingiu 977,20 milhões de dúzias no primeiro trimestre de 2022, 2% menos ano a ano e 2,5% abaixo do trimestre anterior. Isso significa menos 19,6 milhões de ovos produzidos no país, com queda em 15 das 26 unidades da federação.
No entanto, o IBGE aponta que, mesmo com a retração, este é o segundo melhor resultado para o ovo durante um primeiro trimestre desde o início da série histórica, iniciada em 1987.
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