O Brasil suspendeu a proibição do Telegram depois que a Suprema Corte do país bloqueou o aplicativo de mensagens na sexta-feira por não cumprir ordens judiciais, de acordo com um relatório da O jornal New York Times.
O tribunal voltou atrás em sua proibição depois que o Telegram fez várias mudanças para ajudar a manter a desinformação sob controle no país, que inclui a remoção de informações confidenciais compartilhadas pelo presidente brasileiro Jair Bolsonaro e a exclusão de contas pertencentes a Allan dos Santos, ativista e apoiador de Bolsonaro acusado de espalhar desinformação.
Além disso, o Telegram prometeu rotular postagens que contenham informações falsas e promover aquelas com informações factuais. Também fará com que seus colaboradores fiquem atentos aos 100 canais mais populares do Brasil, o NYT relatórios.
Com mais de 1,1 milhão de assinantes na plataforma, o Telegram se tornou o canal de comunicação preferido do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que atualmente sob investigação por vazamento de documentos policiais e foi acusado de espalhando informações falsas no passado.
O juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, opositor do presidente Bolsonaro, ordenou a proibição do aplicativo, que acabou durando apenas dois dias. Como explica o CEO do Telegram, Pavel Durov, sua empresa não agiu mais cedo porque estava verificando a caixa de entrada de e-mail errada e não conseguiu ver as mensagens do Supremo Tribunal do Brasil.
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