RIO DE JANEIRO, 21 de julho (Reuters) – A produção de petróleo da Petrobras no Brasil caiu no segundo trimestre com desinvestimentos de ativos e aumento das paralisações de trabalho, enquanto a taxa de utilização das refinarias da empresa atingiu impressionantes 97%.
Em uma declaração de valores mobiliários, a Petróleo Brasileiro SA (PETR4.SA), como a estatal é formalmente conhecida, disse que a produção de petróleo atingiu 2,114 milhões de barris por dia, uma queda de 5,2% em relação ao trimestre anterior e de 5% em relação ao mesmo período de um ano. ano atrás.
Incluindo o gás natural, a empresa produziu 2,653 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boepd), queda de 5,1% tanto em termos trimestrais quanto anuais.
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Em comentários que acompanham os resultados, a Petrobras atribuiu o declínio à venda de 10% de seus campos de Sépia e Atapu para duas estatais chinesas, China National Offshore Oil Corp e China National Offshore Development Corp. desinvestimento para a petrolífera brasileira independente 3R Petróleo Óleo e Gás SA (RRRP3.SA).
A produção do segundo trimestre também foi afetada por um aumento nas paradas para manutenção, disse a Petrobras.
A empresa caracterizou o declínio da produção como alinhado às expectativas e disse que não estava revisando sua previsão de produção para 2022 de cerca de 2,6 milhões de boepd.
Duas grandes plataformas, a P-68 e o FPSO Carioca, continuaram a crescer, enquanto o FPSO Guanabara entrou em operação.
A taxa de utilização das refinarias atingiu 89%, com alta de 2% em termos trimestrais e 14% em termos anuais. Suas refinarias estavam funcionando quase a todo vapor, em 97%, no final de junho.
A Petrobras alertou que haverá um número significativo de paradas planejadas em suas refinarias no segundo semestre do ano, principalmente durante o quarto trimestre.
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Reportagem de Gram Slattery no Rio de Janeiro e Peter Siqueira em São Paulo; Edição por Sandra Maler e Richard Pullin
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